Admirável mundo novo.
Cansei.
Dessa casa.
De toda essa negatividade.
De todo esse medo.
De todas essas pessoas,
vivendo essa vida de aparências.
Carros mais potentes,
roupas de grife,
relógios mais luxuosos,
mulheres mais atraentes,
corpos esculturais,
gente que nunca envelhece.
Todos querem o elixir da juventude,
a pedra filosofal.
Mas quando chega a hora,
querem sentar-se no assento preferencial,
do coletivo.
Essa rejeição à velhice,
à sabedoria.
Aos verdadeiros documentos vivos
de hisrória.
A esses personagens,
dessa piada,
chamada Rio de Janeiro.
Tinhámos tudo para dar certo.
Mas não conseguimos.
Sempre fomos promessa.
Brasil o país do futuro.
essa idéia existe desde os anos 1950.
Um sujeito escreveu um livro sobre isso, na época.
Com esse título.
Ele se matou.
Mas nada disso importa,
na verdade.
O que acontece é que não sou feliz.
Talvez não o tenha sido tem anos.
Não sei mais quem sou.
Se me chamo Luis,
se me chamo Pombo,
Se me chamo timóteo,
se me chamo Stereo Clock.
Nesse mundo virtual,
a interwebs,
podes ser ninguém,
ou qualquer pessoa,
ou você mesmo.
Acontece,
que quando se é ninguém,
ou qualquer um,
você tem liberdade de dizer o que quiser,
fazer o que quiser.
Ou quase tudo.
Desde que não seja pego.
Cresci com essas máquinas,
esses bits e bytes.
Conheci esse oceano virtual,
joguei,
conheci música,
filmes,
esportes,
pessoas.
Conheci pessoas interessantíssimas.
Dizem que a internet, e as telecomunicações encurtam distâncias.
No entanto,
algumas semanas atrás,
estava numa ilha do caribe.
Em minha outra pátria.
Lá conheci pessoas bacanas.
Conheci uma menina,
que tinha quase a minha idade,
ela estudava medicina,
viajou para a ilha,
a turismo.
E ficou por lá.
Por um acaso absurdo estávamos no mesmo prédio,
durante aqueles 3 dias.
Um carioca,
uma colombiana.
E nos conhecemos graças à minha insônia.
Graças aos meus rabiscos no caderno feitos no térreo.
Porlamar.
Sua prima perguntou se eu tinha fogo.
Por acaso tínhamos um isqueiro,
no apartamento emprestado.
Trouxe o isqueiro.
E fumamos narguilé.
E passei 3 noites naquele térreo.
Não tinha dinheiro local.
Não podia dirigir legalmente.
Conheci várias pessoas,
de vários lugarees,
naquele térreo.
Nas praias.
E essa menina,
uma pessoa linda,
divertida.
Naquele caos todo,
ela me dava uma paz.
E pedi seu facebook.
A adicionei.
Outro dia, estávamos nos sofás do terreo.
Lá tinha wi-fi.
Trocamos MSN.
E estávamos lado a lado,
no sofá de almofadas verdes.
E ela queria falar comigo,
Através dessas máquinas,
com teclado,
ventiladores,
telas
câmeras.
Por que?
Seria medo?
Seria mais seguro?
Coño.
Mas foi uma experiência interessante.
Conheci praias bonitas,
caminhei,
nadei,
terminei o livro que estava lendo,
comprei um novo.
Jantei dois dias seguidos num restaurante que gosto.
Um restaurante que só existe na Barra, aqui no Rio.
Lá os prédios não tinham números.
Os taxistas passavam do prédio, e tinham que cobrar mais.
Foi a viagem mais mal planejada que já fiz.
O carro quebrou.
Tivemos que pagar a conta de luz.
A água do apartamento deu problema.
Tínhamos que comprar comida meia-noite, em uma farmácia.
Isso é o que acontece quando se bota pessoas
emocionais no comando de algo.
Pessoas sem visão realista do mundo.
Gerontocracia.
Essa palavra é censurada na internet da República Popular da China.
____________________________________________________________________
Cansei disso tudo.
Cansei da política.
Cansei das revoluções.
Me sinto como Dr. manhattan.
Como o Comediante.
É tudo um mar de lama.
Uma grande piada.
Estamos indo em direção ao abismo.
E batendo palmas para os palhaços,
bandidos,
que governam apenas para os seus
gastam nossos impostos com propaganda.
Nesse começo de ano,
tivemos a mesma tragédia que a do ano passado.
Chuvas de verão.
E os jornalistas
perguntam aos que perderam a família
como estão se sentindo.
As pessoas choram,
e fazem um close na cara da pessoa.
Então temos que fazer caridade.
Já que os que deveriam ser duros,
proteger a vida dessas pessoas,
suas casas,
suas famílias,
festejam,
e inauguram obras.
E se tornam heróis,
mitos imaculados.
Cansei
essa "república"
burocrática
chamada
Brasil.
Se estamos assim,
é porque merecemos.
Ou cometemos erros,
ou nos omitimos.
Chega.
Chega.
Chega.
Cansei de reclamar.
O império vai cair.
E meus netos talvez vivam em um país decente.
Saudações a todos,
e boa noite.
Dessa casa.
De toda essa negatividade.
De todo esse medo.
De todas essas pessoas,
vivendo essa vida de aparências.
Carros mais potentes,
roupas de grife,
relógios mais luxuosos,
mulheres mais atraentes,
corpos esculturais,
gente que nunca envelhece.
Todos querem o elixir da juventude,
a pedra filosofal.
Mas quando chega a hora,
querem sentar-se no assento preferencial,
do coletivo.
Essa rejeição à velhice,
à sabedoria.
Aos verdadeiros documentos vivos
de hisrória.
A esses personagens,
dessa piada,
chamada Rio de Janeiro.
Tinhámos tudo para dar certo.
Mas não conseguimos.
Sempre fomos promessa.
Brasil o país do futuro.
essa idéia existe desde os anos 1950.
Um sujeito escreveu um livro sobre isso, na época.
Com esse título.
Ele se matou.
Mas nada disso importa,
na verdade.
O que acontece é que não sou feliz.
Talvez não o tenha sido tem anos.
Não sei mais quem sou.
Se me chamo Luis,
se me chamo Pombo,
Se me chamo timóteo,
se me chamo Stereo Clock.
Nesse mundo virtual,
a interwebs,
podes ser ninguém,
ou qualquer pessoa,
ou você mesmo.
Acontece,
que quando se é ninguém,
ou qualquer um,
você tem liberdade de dizer o que quiser,
fazer o que quiser.
Ou quase tudo.
Desde que não seja pego.
Cresci com essas máquinas,
esses bits e bytes.
Conheci esse oceano virtual,
joguei,
conheci música,
filmes,
esportes,
pessoas.
Conheci pessoas interessantíssimas.
Dizem que a internet, e as telecomunicações encurtam distâncias.
No entanto,
algumas semanas atrás,
estava numa ilha do caribe.
Em minha outra pátria.
Lá conheci pessoas bacanas.
Conheci uma menina,
que tinha quase a minha idade,
ela estudava medicina,
viajou para a ilha,
a turismo.
E ficou por lá.
Por um acaso absurdo estávamos no mesmo prédio,
durante aqueles 3 dias.
Um carioca,
uma colombiana.
E nos conhecemos graças à minha insônia.
Graças aos meus rabiscos no caderno feitos no térreo.
Porlamar.
Sua prima perguntou se eu tinha fogo.
Por acaso tínhamos um isqueiro,
no apartamento emprestado.
Trouxe o isqueiro.
E fumamos narguilé.
E passei 3 noites naquele térreo.
Não tinha dinheiro local.
Não podia dirigir legalmente.
Conheci várias pessoas,
de vários lugarees,
naquele térreo.
Nas praias.
E essa menina,
uma pessoa linda,
divertida.
Naquele caos todo,
ela me dava uma paz.
E pedi seu facebook.
A adicionei.
Outro dia, estávamos nos sofás do terreo.
Lá tinha wi-fi.
Trocamos MSN.
E estávamos lado a lado,
no sofá de almofadas verdes.
E ela queria falar comigo,
Através dessas máquinas,
com teclado,
ventiladores,
telas
câmeras.
Por que?
Seria medo?
Seria mais seguro?
Coño.
Mas foi uma experiência interessante.
Conheci praias bonitas,
caminhei,
nadei,
terminei o livro que estava lendo,
comprei um novo.
Jantei dois dias seguidos num restaurante que gosto.
Um restaurante que só existe na Barra, aqui no Rio.
Lá os prédios não tinham números.
Os taxistas passavam do prédio, e tinham que cobrar mais.
Foi a viagem mais mal planejada que já fiz.
O carro quebrou.
Tivemos que pagar a conta de luz.
A água do apartamento deu problema.
Tínhamos que comprar comida meia-noite, em uma farmácia.
Isso é o que acontece quando se bota pessoas
emocionais no comando de algo.
Pessoas sem visão realista do mundo.
Gerontocracia.
Essa palavra é censurada na internet da República Popular da China.
____________________________________________________________________
A Malandragem está matando esta nação
Cansei disso tudo.
Cansei da política.
Cansei das revoluções.
Me sinto como Dr. manhattan.
Como o Comediante.
É tudo um mar de lama.
Uma grande piada.
Estamos indo em direção ao abismo.
E batendo palmas para os palhaços,
bandidos,
que governam apenas para os seus
gastam nossos impostos com propaganda.
Nesse começo de ano,
tivemos a mesma tragédia que a do ano passado.
Chuvas de verão.
E os jornalistas
perguntam aos que perderam a família
como estão se sentindo.
As pessoas choram,
e fazem um close na cara da pessoa.
Então temos que fazer caridade.
Já que os que deveriam ser duros,
proteger a vida dessas pessoas,
suas casas,
suas famílias,
festejam,
e inauguram obras.
E se tornam heróis,
mitos imaculados.
Cansei
essa "república"
burocrática
chamada
Brasil.
Se estamos assim,
é porque merecemos.
Ou cometemos erros,
ou nos omitimos.
Chega.
Chega.
Chega.
Cansei de reclamar.
O império vai cair.
E meus netos talvez vivam em um país decente.
Saudações a todos,
e boa noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário