domingo, 30 de janeiro de 2011

Jaqueta preta camisa verde.

Jaqueta preta camisa verde.

Você sua, está cansado. Está sem ar. Sua sunga está apertada. Aquele apartamento te sufoca. Você não suporta mais aquele quarto, aquela sala. Aquelas lembranças. Foram mais de 10 anos morando no mesmo lugar. Chega um dia, você faz vinte anos. Duas décadas.
Perto da meia-noite, você sai de lá. Foge. Anda, rápido para o bar que fica entre duas ruas. Não sabe se vai ficar lá dentro, no bafo. Lá, sentado na linha de fogo do fraco ventilador.Ou se ficará do lado de fora, nas mesas na altura do umbigo, mais ou menos. Em cima do asfalto daquela rua com nome de mulher.
Aquele cara de jaqueta preta, e camisa verde, manchada de suco de maracujá. Esse cara pára. Olha para frente. Respira.
Ele olha para os borrões. Sombras no nevoeiro. Sombras produzidas pelos seus olhos imperfeitos. O som de várias conversas simultâneas. Conversas de bar. Ele olha e vê um carro, seguindo o fluxo da rua. Rio de asfalto. O motor. O barulho dos pneus deslizando na rua mal recapeada.
O movimento agitado dos pensamentos. Viagens intergaláticas-mentais-espirituais. A tensão em seu corpo. Este, está cansado.
Ele quer uma mulher.
Ele quer uma vida comum.
Ele quer não querer uma vida comum.
Cansou. Então pára, escuta e inspira o ar poluído pela malandragem, urina, queimas imperfeitas, suor, sangue, lágrimas e peidos.
Você desliza o cigarro entre três dedos. Trouxe apenas um para que seu maço não acabe tão cedo. Você pensa: "Devo ou não devo?".
Certamente você quer. A fumaça, a sensação, a fuga. O Ritual.
Somos como os socialistas nos EUA na época do macarthismo.
Bruxas dos anos 10.
E você simplesmente não consegue ficar sentado por 5 minutos.
Lembra de uma cena de um programa que assistiu pela internet. Sobre um sujeito parecido com ele. Satou Tatsuhiro.


BRING THE BOYS BACK HOME!

Uma noite.

Calor e dor. Um ônibus branco com listras vermelhas e azuis faz uma curva para a esquerda. Sobe o Viaduto. Um corpo de quase 90 quilos, lá dentro, puxado pela inércia do veloz veículo é inclinado para a direção para a qual o carro se movia. O dono deste corpo está ancioso. Ele quer rever os velhos amigos. Poucos e bons.Dentre eles, a menina-moça que ficou com quase todos ao seu redor. Sexie Sadie. Ela, a celta-shenerd. A menina-moça que gosta de rock progressivo, a cigana morena, histérica.
Após ele descer do coletivo, comprar seu bilhete. Andar algumas estações dentro de um trem subterrâneo, ouvindo sua música gravada; sai do trem.
Olha para a direita. Olha para a esquerda. Lê as placas. Já não tem tanta pressa. Está tocando uma música que ele gosta, em seus ouvidos. Ele conhece aquele lugar. Aqueles trens. Já passou por baixo daquela cidade costeira, várias vezes. Para um rapaz de sua parte da cidade, pode-se dizer que ele conhece bem outras regiões.
Voltamos à estação. Ele caminha para a direita. Uma placa indica o local para o qual ele teoricamente deveria ir. Sobe as escadas, vira para a esquerda, caminha dentro do túnel da estação. Sobe as outras escadas. Opta por não usar as rolantes.
Ao chegar lá em cima. Ele vê aquela enganação. Um ônibus que chamam de metrô. Ele trota um pouquinho, está mais ou menos atrasado. (Acontece que Durango, esse jovem, combinara mais cedo, tanto com a cigana, quanto com outros dois amigos, de irem a esse show. Durango sente saudades.) Ao subir no ônibus da empresa do metrô, ele apresenta seu cartão azul e passa na catraca. E olha para ver as opções. Chega a conclusão de que ou se senta no fundo do ônibus, ou ao lado de uma moça possessiva de banco de ônibus. Pede licensa e passa com sua mochila.
Ele esqueceu que a mochila estava um pouco suja de areia da praia. Ele tem esquecido várias coisas. Durango abre sua mochila, pega seu caderno e começa a desenhar. Ele não é bom. É apenas um hobbie, algo para passar o tempo. Uma menina rasoávelmente bonita está a seu lado. Com efeito, ele é tímido. Sempre foi. Se não o foi, se tornou assim. Quando está com seus amigos fala normalmente.
Ele chega no prédio de um de seus amigos, era mais perto do local do show. Quando ele interfona seu amigo, Mr. Blue, abre a porta do elevador e surge. Comprimentam-se. Durango lembra Mr. Blue que trouxe-lhe uma cerveja de aniversário. Importada. Uma cerveja que tem nome de mulher. Garrafa verde. Durango gosta dela. Eles sobem guardam a cerveja e o pós-adolescente que veio de ônibus deixa sua mochila na cozinha do amigo. Pega seu tocador de mp3 para levar. O único que não levou foi seu bloco de notas.
Eles chegam lá, falam sobre inúmeros assuntos no caminho. Durango tem outros amigos da escola, da universidade, esportes, essas coisas. Mas poucos têm tanto em comum quanto Mr. Blue e alguns outros. Se conhecem não a tanto tempo assim, mas passaram por muitas experiências juntos.
E na porta do Salloon está a Cigana. Ela reconhece durango e grita seu apelido. Eles dois entram com desconto. Ela abraça o cara de quase 90kg. Magra. Está bem animada, digamos. Ela lhe apresenta uns 5 sujeitos. Durango comenta que ela só lhe apresenta homens. O outro amigo que convidara acabou não indo ao show.
Ele sentia falta de falar com sua amiga. Falara com ela dias antes por skype. Quando foi ao bar onde tocou a banda, com Mr. Blue, ela estava animada como de costume. Com alguns novos amigos, e outros velhos. Gostaria de ter conseguido conversar com sua única amiga de verdade. Mas não conseguiu. É simplesmente inviável naquele ambiente. Distrações demais. Música que lhe agrada demais.
Durante o intervalo do show Durango sai, conversa com dois sujeitos que a cigana lhe apresentou. Eles freqüentam um blog que não agrada a nosso pseudo-protagonista. Mr. Blue se une à conversa. Concorda com nosso "herói". O problema com o blog que os outros dois sujeitos freqüentam é que eles roubam conteúdo que não é assinado por ninguém e botam uma marca com seu logo ou seu endereço virtual. Em boa gíria , eles Kibam.
Ridículo.
Voltando àquela piada que estava contando. Ele foi ao bar, ouviu música boa mas não conseguiu conversar com sua amiga. Falou com uma menina mais jovem, no segundo andar. Onde o ambiente tem uma temperatura boa, e há uma mesa de sinuca. Ela tinha ido para lá com o pai. Estava com a irmã, um pouco mais bela. Ele perguntou se ela conhecia a banda de Rock dos anos 70, cujas músicas estavam sendo tocadas pela banda cover. "Ahan." Durango pergunta se ela gosta. Ela nega.
"Que tipos de música você gosta?"
"Funk, Hip-Hop, Sertanejo."
Durango desce e volta para o bar, sai, pega um pouco de ar. Com o passar do tempo e da música o show chega ao fim. Os dois amigos voltam para casa, e saem para comer um cachorro quente, caminham uma boa distância. Trocam 1 real pela comida. E voltam. Andando, novamente. A cidade está meio vazia. Os dois ficam intrigados com isso.
E às 5 da manhã eles finalmente dormem. Talking about my Generation.

EDIT: dei uma mudada em duas frases. Repetição.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pepino, o Breve.

Esse sujeito, chamado Pepino, dizem que ele estuda em alguma universidade. Nesta noite, ele entrou numa loja, e andou. Pepino está exausto. Ele, passou o dia todo na casa na qual vive. Prisão de Vidro. Dizem-lhe que ele pode fazer o que quiser. No entanto, ele passa a tarde em casa. Sobrevivendo. Tentando pegar sua bosta junta. Ele come, utiliza uma máquina eletrônica. Liga a televisão, não está passando nenhum programa que lhe agrade. Os programas do fim da manhã. Esses programas lhe dão fome. Ele não gosta disso. Não gosta de lembrar que está com fome.
Durante a manhã do dia no qual ele chegou àquela loja que vende comida, e tem ar-condicionado, ele despertou. Com sono. Fez o que sempre faz de manhã, comeu alguma coisa para quebrar o jejum. Ele se veste. E, com seu shorte azul marinho, e sua camisa cinza, ele sai. E saiu. Andou por alguns minutos até chegar ao parque.
O parque, em cujo portão está estacionada uma viatura da Polícia Estadual. Lá, no portão , simbólico, dois membros daquela corporação, provavelmente soldados, conversam lá perto. Ele gosta dos policiais. Gosta da instituição, na verdade.
Então, Pepino, o Breve entra no parque. Pisa na terra, pisa no concreto, anda, sobe, desce, tenta fazer exercícios nas barras. Não consegue. Já, não tem a força que um dia já possuiu. Não fisicamente.Porém, Pepino acredita ter uma vontade de aço. Por meses ele caminhou, se esforçou. Fez um esforço hercúleo para suportar essa cidade, essas pessoas, os malandros, essa guerra psicológica, santa, política. E leu demais. Mais do que deveria. Pensava demais. Foi à faculdade. Cansou de lá. Muita mediocridade para seu gosto, muita gente padrão. Eles não visam o mesmo que ele. Não com a mesma intensidade.
Mas para ele, nada disso importa, neste momento. Ele está naquele parque. O mesmo parque, circundado por uma rua, na qual correm os homens de preto. Ele os admira em certo sentido. Já leu um livro sobre eles. Escrito por dois ex-membros, e um sociólogo liberal.
Pepino sua. Respira. Sente-se vivo. Sente os raios do sol em sua pele. Chuva de sol. Estava ouvindo música. Em uma caixa preta, que cabe em seu bolso. E tem um fone de ouvido, antiquado. Aqueles fones que nao entram em seu ouvido.
E agora, em sua mente, uma música genial, tocada décadas atrás ecoa. E entram os vocais.
Doces vozes. Doces rimas. Ele navega, pelo espaço. Pelo infinito. E ninguém mais canta cantigas de ninar. E ninguém mais faz-lhe fechar os olhos. Então ele abre bem as janelas. E chama você através do Céu.
De volta ao deserto do Real.
Ele nasceu nos anos de 1990. Filho da nova ordem. Do pós-guerra. Era tudo tão óbvio. Agora o perigo pode estar em qualquer lugar. Sociedade de Risco. Estudou isso na faculdade. Gabaritou a questão sobre isso. Ah, o século XXI. Cheio de promessas. Jetsons. Admirável mundo novo.
Doce ilusão.
E as guitarras vão encerrando, deliciosamente a cansão. E o narrador está cansado. E o que sobra é isso. Lembranças. Dores. Musculares. Mentais. Espirituais.


Horas se passam. Anoitece. Ele chega naquela avenida, ponto de prostituição, cheia de turistas. Ao sair do calçadão e entrar na areia fofa. Tudo o que lhe oferecem, no treino de seu time, e a seus irmãos de guerra. É apenas uma coisa. Foi dita pelo professor estrangeiro: Sangue Suor e Lágrimas.
E ele ama isso. O esporte. A equipe. As cores. A superação.
Isso, senhoras e senhores, se chama Rugby.
Esse esporte, é bem intenso.
No entanto, é jogado por cavalheiros.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

miojo.

Bem,
Vou tentar escrever o que prometi.

Semana passada meu primo veio aqui pro rio. Passou alguns dias aqui em casa.
Veio a trabalho, mora fora.

Somos hispano-americanos.
Saímos, curtimos, praia, shopping, boates, bares, jogo do flu, almoços fora.
Foi uma semana divertida.
No 1o sábado fomos à casa da matriz, com um amigo meu, daqui.
Foi bacana, tocou música boa no 2o andar. Gringada típica dessa época do ano, dancei rock 'n roll. Noite caricata.

No segundo Sábado,Tínhamos almoçado algo no Rio Sul, casa de sucos. Fui para meu treino. Ele foi à praia. Lá conheceu uma carioca, e ficaram de sair.
Estava querendo sair, fui para aqueles bares da pista 3, se ele não saísse ia passar lá também.

Um tempo depois ele lá aparece com seus óculos. Chamo por seu nome, e nos comprimentamos.
Acabei encontrando um conhecido da escola. Entramos na Pista 3. Tava bom. Mais ou menos cheio.
Algumas músicas boas.
Conhecemos um grupo de 3 garotas. Coincidentemente uma delas era venezuelana e nao falava um pio de espanhol.
Foi uma noite divertida. Talvez mais divertida que a da Casa da Matriz.


Fico por aqui, o cansaço me venceu.
Até.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

gente.

Fiquei devendo os posts das aventurinhas dessa última semana.
É ruim mas é bom, já que me ocupei com coisas divertidas.
Devo esboçar alguma coisa no papel depois passo pra cá.
Ah, talvez esses posts tenham fotos.

até.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Texto de ayer ou Texto de ontem, após o jogo e o bar.



"Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo."
Álvaro Campos/Fernando pessoa.


Escrevi isso no laptop de meu primo após voltarmos da rua. Fomos a alguns bares e não consegui entrar numa boate por não estar portando documento original. Welcome to Rio.
Encontrei esse dia pessoas que não via fazia anos. Uma de forma aleatória, outra não.
Ah, está em espanhol, talvez eu traduza se tiver paciência, mas as vezes pensamos melhor em certas línguas.

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Este post vai ser em espanhol

Este post va a ser en español.

I

Hoy fuimos a la playa, yo dos chicas y un chico. Dos de ellos eran novios.

Conoci a la pareja aquel dia.
La chica era prima de un viejo amigo.

Y yo no soy un playero, como dizen acá. Fuimos a Ipanema.

Estaba muy llena. Muchas personas, hacia mucho calor.

Llegamos creo que a las 10:30, e fuimos para la arena.

Una de esas chicas, yo no la via haze 4 años. Volvi hablar con ella haze poco tiempo.

Por internet, teléfono.

(Otro dia perdi el teléfono celular mientras corria, acá cerca.
No estava vestido bien para correr.
No lo consegui encontrar.)

Me gusta hablar con ella. Somos parecidos en algunas cosas.

Estudió en otro colegio, y quiere hazer el mismo curso de universidad que yo hago.


II
No me gusta mi curso.

Estoy cansado de aquel canpus.

De aquella estupides, personas futiles.
El dever ser que no és.

Todo que es inportante para ellos es rumba, tener un cuerpo escultural, mujeres, cerveza, carros, viajes.

Yo iba para allá para socializar y para aprender. Teoricamente para me tornar una persona mejor.

Yo quería una Universidad. Encontre algo entre una academia de políticos y un club. Donde no hay profesores suficientes.
Donde no hay mesas suficientes. Donde los militantes interronpen a la clase.
La última clase antes de el exámen. Para dizer las mismas cosas que siempre dicen. En algunos puntos están ciertos, pero no proponen medios para lograr-lo.


Y se supone que estoy de vacaciones.

III

Estoy cansado de esta ciudad.

De la actitud de buena parte de las personas.

Del “jeitinho”.

De la “malandragem”.

De esa burocracia toda.

No sé si voy a encontrar algo mejor en Brasil.

Espero que consiga.

Cresci acá. Pero si no consigo mas aguentar. Prifiro ir a mi otra patria. Que merece muy mas a personas como yo. Un pueblo que tiene honor. Apezar de toda la mierda. De toda la política. De toda la oprecsion. Mi vinculo con acá, es mi familia y mis panas.
Sin ellos, es apenas un caos sin sentido niguno.
Para mi.


Y por acá creén que aquello en Venezuela es lindo.
Pero nunca vivieron allá. Nunca estuvieron allá.
Y volvemos a hablar de política.
Odio eso.
Odio.
Odio con toda mi alma.

IV

Si quieres resolver a los problemas.
No hagas política. No en Brasil.
Te van a usar.
Vas a gastar tiempo y plata con mentiras. Con planos maquiavélicos. Con gramscismo.
Con ideales ya listos. Y los escojes como mercadorías en las estantes del super mercado.
Si todo falla.
Me voy para Nueva Zelandia.
O Canadá.
O Austrália.
Creo que allá se vive mejor, mas tranquilo.
Pienso que me adaptaría mejor a una ciudad mas pequeña. Con menos turismo. Menos mega-eventos. Menos guierra psicológica. Menos propaganda. Menos información no solicitada. Menos urina en la calle.

Un poco mas de respecto.
Un poco mas de silêncio.
Una vida un poco mas lenta. Donde haiga sonbra.
Donde puedas usar el transporte publico que quieras.

Sin ser tratado como un animal.


Y van a dizir que yo estoy de exagero.
Pero que vayan a agarrar el Metro de Rio. A las 18h(6 de la noche).
Fuera del carro de las mujeres. Estas como en un curral.
Eso no es tratamiento que se dá a humanos.
No superamos a nada. Estamos con las mismas discucciones de decadas atrás.
Como dize el titulo deuna película, es ¨Cronicamente Inviável¨.


Y si realmente no lo es, que lo demuenstren.
Y en diez años me enseñen lo que mejoró, de verdad.
Y no vengan con economía, o plata.
Eso no es nada. Es el poder menos fuerte que existe.
Y pa mi, hoy,
Lo único que de verdad es importante.

Es estar con mis panas.
A joder, donde sea.
Sea en Rio.
Sea en un barco de piratas.
Sea en una dimenccion paralela.
Sea en un hueco negro.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

dois textos

Admirável mundo novo.

Cansei.
Dessa casa.
De toda essa negatividade.
De todo esse medo.
De todas essas pessoas,
vivendo essa vida de aparências.

Carros mais potentes,
roupas de grife,
relógios mais luxuosos,
mulheres mais atraentes,
corpos esculturais,
gente que nunca envelhece.

Todos querem o elixir da juventude,
a pedra filosofal.
Mas quando chega a hora,
querem sentar-se no assento preferencial,
do coletivo.

Essa rejeição à velhice,
à sabedoria.
Aos verdadeiros documentos vivos
de hisrória.
A esses personagens,
dessa piada,
chamada Rio de Janeiro.

Tinhámos tudo para dar certo.
Mas não conseguimos.
Sempre fomos promessa.

Brasil o país do futuro.
essa idéia existe desde os anos 1950.
Um sujeito escreveu um livro sobre isso, na época.
Com esse título.

Ele se matou.

Mas nada disso importa,
na verdade.
O que acontece é que não sou feliz.
Talvez não o tenha sido tem anos.

Não sei mais quem sou.
Se me chamo Luis,
se me chamo Pombo,
Se me chamo timóteo,
se me chamo Stereo Clock.

Nesse mundo virtual,
a interwebs,
podes ser ninguém,
ou qualquer pessoa,
ou você mesmo.

Acontece,
que quando se é ninguém,
ou qualquer um,
você tem liberdade de dizer o que quiser,
fazer o que quiser.
Ou quase tudo.
Desde que não seja pego.

Cresci com essas máquinas,
esses bits e bytes.
Conheci esse oceano virtual,
joguei,
conheci música,
filmes,
esportes,
pessoas.

Conheci pessoas interessantíssimas.
Dizem que a internet, e as telecomunicações encurtam distâncias.

No entanto,
algumas semanas atrás,
estava numa ilha do caribe.
Em minha outra pátria.

Lá conheci pessoas bacanas.
Conheci uma menina,
que tinha quase a minha idade,
ela estudava medicina,
viajou para a ilha,
a turismo.
E ficou por lá.

Por um acaso absurdo estávamos no mesmo prédio,
durante aqueles 3 dias.
Um carioca,
uma colombiana.
E nos conhecemos graças à minha insônia.
Graças aos meus rabiscos no caderno feitos no térreo.

Porlamar.

Sua prima perguntou se eu tinha fogo.
Por acaso tínhamos um isqueiro,
no apartamento emprestado.
Trouxe o isqueiro.
E fumamos narguilé.

E passei 3 noites naquele térreo.
Não tinha dinheiro local.
Não podia dirigir legalmente.
Conheci várias pessoas,
de vários lugarees,
naquele térreo.
Nas praias.

E essa menina,
uma pessoa linda,
divertida.

Naquele caos todo,
ela me dava uma paz.

E pedi seu facebook.
A adicionei.
Outro dia, estávamos nos sofás do terreo.
Lá tinha wi-fi.
Trocamos MSN.
E estávamos lado a lado,
no sofá de almofadas verdes.
E ela queria falar comigo,
Através dessas máquinas,
com teclado,
ventiladores,
telas
câmeras.

Por que?
Seria medo?
Seria mais seguro?

Coño.

Mas foi uma experiência interessante.
Conheci praias bonitas,
caminhei,
nadei,
terminei o livro que estava lendo,
comprei um novo.
Jantei dois dias seguidos num restaurante que gosto.
Um restaurante que só existe na Barra, aqui no Rio.

Lá os prédios não tinham números.
Os taxistas passavam do prédio, e tinham que cobrar mais.

Foi a viagem mais mal planejada que já fiz.
O carro quebrou.
Tivemos que pagar a conta de luz.
A água do apartamento deu problema.
Tínhamos que comprar comida meia-noite, em uma farmácia.

Isso é o que acontece quando se bota pessoas
emocionais no comando de algo.
Pessoas sem visão realista do mundo.
Gerontocracia.

Essa palavra é censurada na internet da República Popular da China.
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A Malandragem está matando esta nação



Cansei disso tudo.
Cansei da política.
Cansei das revoluções.

Me sinto como Dr. manhattan.
Como o Comediante.
É tudo um mar de lama.
Uma grande piada.
Estamos indo em direção ao abismo.
E batendo palmas para os palhaços,
bandidos,
que governam apenas para os seus
gastam nossos impostos com propaganda.

Nesse começo de ano,
tivemos a mesma tragédia que a do ano passado.
Chuvas de verão.

E os jornalistas
perguntam aos que perderam a família
como estão se sentindo.
As pessoas choram,
e fazem um close na cara da pessoa.
Então temos que fazer caridade.
Já que os que deveriam ser duros,
proteger a vida dessas pessoas,
suas casas,
suas famílias,
festejam,
e inauguram obras.
E se tornam heróis,
mitos imaculados.

Cansei
essa "república"
burocrática
chamada
Brasil.
Se estamos assim,
é porque merecemos.
Ou cometemos erros,
ou nos omitimos.
Chega.
Chega.
Chega.

Cansei de reclamar.
O império vai cair.
E meus netos talvez vivam em um país decente.

Saudações a todos,
e boa noite.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

Template novo

Como podem ver, mudei o template.
Ainda faltam alguns ajustes mas resolverei isso mais tarde.
É 1:17, estamos no verão no Rio de Janeiro.
E ontem saímos, como disse no post anterior.

Abraços.

vídeos






Opa

Noche loca de ayer.
Saí com meu primo e um amigo.
Fomos a uma boate.
Não estava nem muito cheia nem muito vazia.
Renderá um post interessante.

Bom dia a todos.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Janta

Mix de cartas

Ontem foi um dia divertido.
E um dia cansativo.

Jogamos bola, revi pessoas que nao via a um bom tempo.
Cresceram, mudaram.
Creio que mudei também.

Depois do futebol no campo de terra,
voltei de metrô.
Tomei uma vitamina ali perto, creio que era morango ao leite.
Geralmente tomo outros tipos de vitaminas.
E esse texto tá meio forrest gump.

Meu primo chegou ontem de viagem,
quase um irmão mais velho pra mim.
Ele é bem mais velho, outra geraçao e tal.
Mas me conoce mejor que mi papá,
me entiende mejor.
Fuimos a salir ayer,
fomos a um boteco aqui perto,
conocimos dos personas.
Uma delas falava español.
"Coroa", filha de peruana. Conversou comigo sobre Jung.
Poucos conversam sobre isso. Hahaha
Estudara psicologia, a moça.
Nao me recordo de seu nome.
Mas nós, estudantes de neuro-ciências, de Direito e algumas outras áreas.
Temos que leer que jode.
E nem sempre é algo interesssante, sequer útil.
Mas faz parte.
Tenho um livro de Introduçao ao Estudo do Direito,
do Dimoulis.
No primeiro capítulo, são dadas diversas definições.

Agora,
como se aprende algo que não se sabe ao certo o que é?

Prefiro Física.
Gosto dessas coisas.
Gosto um pouco das leis.
Mas prefiro a commonlaw, que essa babaquice positivista daqui.










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Algunas personas estan lejos.
A horas de avión de distância.
E graças a essa coisa chamada internet,
ou a tal da fibra óptica.
Posso comnuicar-me com elas. Quase instantaneamente.
Como o miojo.
O problema. é que estou em outro horário que essas pessoas.
Brasília é GMT-3
aVenezuela é 2h e 30 mais cedo.
A europa deve ser algumas horas mais tarde, 3, 4.
E eu queria viver na oceania.


Isso me lembra uma canção.
Titas - Lugar nenhum












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Sobre Rugby






Quarta-feira a noite, voltei a treinar Rugby, no Guanabara.
Gosto desse esporte, a equipe que funciona bem geralmente ganha.
Gosto dos All-Blacks, de seu Haka,
Gosto também dos Australianos, me parecem um povo bem alegre, e ao mesmo tempo civilizado.
Anglo-saxões.
Um país que nasceu tem pouco tempo, comparado com outros. Se tornar no que é hoje, sediar um olimpíada. É algo que admiro.

Já a Nova Zelândia, desde 1888, salvo engano,
sua seleção nacional de rugby dança uma dança de guerra Maori(um povo nativo de lá).
E o rugby não é um esporte tão acessível como o futebol, por exemplo.
E você veria um monte de anglo-saxões de pele clara, dançando a dança dos Maoris.
Sabe por que? Por que apenas os Neozelandezes conseguem. Apenas os Maoris conseguem realizar bem essa dança.
E muitos jogos são vencidos, antes mesmo de começar.
Como disse um deles, simplesmente realizam o haka antes das partidas, por tradição.
A mais de um século é feito.
E eles respeitam a tradição.

Gosto do trabalho de equipe.
Dos centímetros.
Dos segundos.
Enfim, aí vai um vídeo.

Amazing Rugby Tries





quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Segundo o doutor meu pulmão tá limpo.


Comprei uns refrigerantes.
Sinto falta.
Das tardes de quinta.
Dos jogos de futebol das sextas feiras.
Das praias eventuais nos fins de semana.

Aos poucos vou voltando.
Sentindo-me menos gringo.
Mais local.

Tipo batman

Escolinha de Futebol,
devia ter uns 7 anos.

"Vocês precisam de disciplina.
Precisam ser como o Batman"
Disse o professor.
Então eu tentei ser o Batman.
E joguei futsal melhor.
Luis Eduardo "Batistuta" cantavam.
Durante a nossa copa.
Eu Jogava pela Argentina.
Tínhamos até uniformes.
Parentes e amigos torciam.
Era coisa séria.
Era uma Copa para a gente.
Bons tempos que não voltam.




Windows XP tem windows movie maker.
Enfie seu windows 7 bonitinho,
no meio do bolso da bolsa da sua mãe.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

após o almoço.

Filminho pra descontrair no meio da tarde.
Watchmen faz o Rio parecer normal.
Caos antes da mudança falsa.
Antes de uma suposta trégua.


Al carajo.
DETRAN-RJ <>
Estou quase acabando as aulas teóricas.
Faltam 8.
Depois posso treinar direção como um bom cidadão.
Isso tudo é pela nossa segurança, certo?
O fato de sustentar mais burocratas é mera coincidência.
Na Venezuela tá pior.

Mas isso é outro assunto, bem mais chato.
Consegue ser mais chato que essa rotina.
Correria.
Almoço pra viagem.
Xerox.
Sem celular.
Lembrei da telerj mais cedo.
Das fichas.
Comprei um cartão de orelhão.
Pulsos telefônicos.
Quem nunca usou internet discada que atire o primeiro modem.

Vídeo aleatório:
Raimundos - quero ver o oco

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Olhem pelo lado bom

Agora faltam apenas 9h de aulas teóricas para treinar a condução de um carro.
Isso se eu passar na provinha do DETRAN-rj. Deve ser bem difícil, para se precisar estudar 45h para fazê-la.
É bem mais divertido aula prática.
Mesmo com os babacas do trânsito carioca.

Fanfarre for the Common men.

Dia cansativo.
Acordei cedo, dormi mais um pouco.
Preciso de um pouco mais de espaço.
Menos gente dizendo o que fazer, o que é melhor pra mim.
Eu já aprendi essa besteira toda.



Cansei.
Vou à auto-escola.
Almoço mal, barato.
Volto pra casa de ônibus, pra economizar.
E ainda perco o celular.
Encontrei um amigo.
Provavelmente caiu no ônibus, estava vestindo bermuda.
Estamos no verão, não?
Chego em casa e pego CLT para estudar, questões a resolver.
Ao som de Dream Theater.
The Glass Prison.
Escrevo isso durante solo frenético de fanfare for the common man.
Sabe, mesmo depois de tanto estresse ainda tenho trabalho pra fazer.
E comida pra fazer.
E foda-se essa bosta toda.

"you've got to be crazy
gotta have a real need."
E aí,
Estou subindo umas fotos que tirei esses dias com a webcam.
Talvez encontre alguma coisa da viagem que fizemos eu, minha irmã, minha mãe, dia 21 à Venezuela também. Faltam alguns livros os quais fotografei. Incluindo um sobre Mao Tse Tung que comprei em espanhol para tentar aprender alguma coisa de vocabulário. Nunca fiz nenhum curso.
Da esquerda para a direita.
Miguel Reale, Jurista, o Cara.
Eu cansado acho que na madrugada do dia 6.
Eu na sala de casa, acho que na manhã do dia 6.
Bebendo um gole de mate.
Duas amigas que conheci em Marguerita. São duas primas colombianas que moram no prédio no qual nos hospedamos. Tá faltando um monte de gente que estava lá, incluindo família.
Sei lá, elas me mantiveram quase feliz naquele caos todo. O pessoal todo que passava as noites no térreo zoando.
Algumas fotos:











Ah, outra coisa.
Subi para o youtube um vídeo meu resolvendo o cubo mágico. Tá uma bosta. Nada didático, mas é o primeiro vídeo que faço do gênero. Alguma coisa que aprendi este último ano, mais ou menos.
(vai demorar para subir aqui, mas gosto de ter o vídeo hospedado no blogspot também, melhor para o Blog.)





O vídeo:


Enquanto ele vai subindo para o blogspot, deixo o endereço do youtube.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Texto Matinal

Olá a todos.
Quero botar um template diferente no blog. Mudei a fonte, pelo menos no bloco de notas.
Está relativemente cedo e dormi mal. Faz sol lá fora e vou continuar tentando terminar as 8h diárias.
Isso cansa. Não tive um 2010 equilibrado. Acabei dando pouca atenção a coisas importantes para meu bom-humor, digamos.
Estou com fome e um pouco de sono, se não voltar a dormir vou tomar um desjejum e sair para a caminhada matinal. De preferência em outra área.
É bom ir esse horário porque não está tão quente e há menos distrações.
Escrevi um post para cá um pouco mais cedo.
Aí vai:



Agradeço todos os que leram. Venho nesse segundo post postando algo um pouco mais recente.
Também comecei um post sobre a viagem que fiz no fim do ano passado mas não terminei-o ainda.
Tinha gravado uns vídeos no mesmo dia no qual criei o blog. Estou no processo de edição. Sony Vegas quebraria um galho.
Descobri dia desses, que o Windows 7 não vem com windows movie maker(que é uma porcaria, mas quebra um galho). E a câmera
da HP, do laptop que peguei emprestado para escrever isso.
E não, não vou a nenhuma cafeteria de shopping para escrever. Escrevo do conforto do meu sofá. Tinha ligado a tv,
tava passando um documentário.
Agora uma moça provavelmente loura com uns 30 anos anuncia um relógio dourado com uma voz super descolada.
Uma pena não dar pra assistir nada muito bom esta hora, fora telejornais,
e imitações do programa da Martha Stewart(A Ana Maria Braga da Gringolândia).
Deve estar passando programas infantis, e programas religiosos também, mas isso quem já foi criança ou assiste tv neste horário, já sabe.

Faz sol aqui no Rio. Dormi pouco. Tive uma vida notívoga durante anos. Imagino que muitos da mesma geração durmam
pouco por ir a festas festas, jogar jogos, geralmente online ou passam a noite no msn ou orkut/facebook/twitter.
A internet é uma coisa interessante. Todo um mundo de informação ao alcance de quem sabe procurar.
Conheci pessoas interessantíssimas. A maioria brasileiros um ou outro venezuelano. Faltei até com um cara do Nepal.
Vocês conhecem a bandeira desse país?
Pesquise e irá se surpreender. Não é um retângulo. A única banheira que não é.
Mas isso não é interessante.
Suponho que vocês não queiram textos tão longos com banalidades.

Gosto muito das artes e de vários esportes.
Me interessa tanto a prática quanto a tática dos esportes. Me interesso por vários. mas isso é assunto para outro post.
As artes me atraem pois permitem a expressão da alma, podendo ser guiada por combinações diferentes de razão e emoção.
Por esse último motivo escrevo. Li livros muito bons, me identifiquei com personagens deles, e de filmes também.
Criar e contar uma história é algo interessante.
Dá trabalho.
Tento tocar violão. Já fiz alguns cursos mas não progredi muito.
Gosto de desenhar também. Inclusive cidades, sistemas de transporte urbano. Pessoas, objetos, símbolos.

Li bons livros em 2009 e 2010.
Vou tirar fotos deles e farei outro post comentando, talvez com comentários em vídeo.
Já vou avisando, não fico muito à vontade ao ser filmado. Acho que sou assim mesmo, mas dá pra trabalhar essa timidez.
Vou ficando por aqui,
[]s

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

20

Começo mais uma vez em meu querido bloco de notas,
peguei esse hábito de um conhecido cujo blog frequentei por mais de um ano.

Como qualquer mudança, fazer esse aniversário está sendo cansativo. Pessoas intrusivas nao me dao o espaço que eu preciso.
Preciso conseguir respirar.
Mal consegui comer. As consultas eram assunto de vida ou morte.
Me foi negada água, pela minha própria mãe. Ela "sabe o que é melhor".
Besteira.


Poderia fazer um balanço de 2010 com certeza positivo. Voltei para perto dos amigos, do esporte, do que importa.
Cobrança era necessária para que eu me motivasse.
Em maio tinha 105,700kg.
31 dez ----- 92,000kg.

Se eu consegui isso, nao existe mais "montanha impossível"
Minha mãe, minha tia, usam linguagem negativa, pensam geralmente em coisas ruins. Isso as torna mais ansiosas.
E quem acaba sofrendo sao os filhos. A preocupação excessiva, e toda aquela bosta.
me lembra "the wall".


Agradecerei o apoio de meu pai - companheiro em tudo, motivou-me a lutar contra os problemas.
ao Olavo de Carvalho pelos podcasts, textos e livros.
Aos amigos, Lecas, Carol Almeida,Carol Bruhler, Bandeira, Tanuri, Fernando,
( Ian ), Sut, Molica, Pablo, Gravina. Shut, Fred, Dabul, Bel, Veronica, Tavo,
à galera do Ibrahim(vamo junto, coragem!)
Tios Tias, Avôs, Avós, primos mais próximos(Hélio, Bernardo, Cori, Mariana, Helio, Kathleen, Fernanda)
A minha irmã - Melhor amiga.
Pessoal do MSM - juntos, sempre
Comunidade da internet de rubik's
blogosfera.

Progredi em outras áreas mas meu corpo está mais bonito e menos inchado.


Estou morto de cansaço